quarta-feira, 27 de maio de 2020

CONFISSÕES




Pequeno Ensaio para uma auto-biografia 

Sou guerreira! A luta pela conquista e a atitude de perseverança são fundamentos da minha personalidade. Esmorecer jamais. Acredito que isso possa explicar tudo o que tenho feito em minha carreira de magistério, no campo da pesquisa, no campo da cultura e, muito particularmente, na minha vida privada. 

Caráter, honestidade, fibra, amor ao próximo e à terra que lhe abriga são ensinamentos que meus antepassados incutiram em mim, sou agradecida.

Descendo, pela linha materna, de família italiana de Treviso (norte da Itália) e, pela linha paterna, de família suíça do Cantão de Obwalden. Nasci na cidade de Valinhos, Estado de São Paulo a 27 de setembro de 1949. Foram meus pais Alfredo Sigrist, pequeno comerciante e Ana Cestari Sigrist, funcionária da UNICAMP. 

Meu avô materno, Antônio Cestari, ainda criança chegou ao Brasil na cidade de Rocinha, hoje Vinhedo/SP, como imigrante italiano e passou parte de sua vida trabalhando na lavoura de café. Depois, durante o processo de industrialização brasileira, foi trabalhar nas fábricas têxteis. Ensinou aos filhos o valor do trabalho, da honestidade e da fibra no enfrentamento dos percalços da vida. Seus filhos passaram os mesmos valores a minha geração, que também tenta dar continuidade aos ensinamentos. 

Pelo lado paterno, mais fortemente, fui introduzida à tradição cristã católica, pois os suíços do Cantão de Obwalden que imigraram para o Brasil, a partir de 1854, em direção às cidades de Campinas e Jundiaí eram extremamente religiosos. 

Como filha única, de família pobre, sempre estudei em escolas públicas. Terminei o curso primário (4ª série) em 1960, na Escola Estadual Prof. Cláudio Gomes, única instituição de ensino na época - na cidade de Vinhedo-SP. Nessa ocasião, recebi o diploma das mãos do Prefeito da cidade, Dr. Abraão Aun, por ter concluído o curso primário “com louvor”, no único espaço de teatro que havia na cidade - o Salão Paroquial, mas com um bom palco e salão para abrigar um público de 250 pessoas sentadas. 

E foi nesse mesmo palco que iniciei meus primeiros passos de danças folclóricas, cujas coreografias e canto eram ensinadas às crianças de 6 a 10 anos, por professoras abnegadas imbuídas de amor à arte e coordenadas pelo ator de teatro e músico Lalo Pescarini. O show se chamava Teatro das Bonecas Vivas, apresentado todos os anos para arrecadar fundos para a igreja.


Dança Lavadeiras de Portugal
Minha participação no universo da Cultura Popular, no âmbito da religiosidade, ampliava-se para as procissões, festas de Santa Cruz e festas à Maria, ocasião para vestir-se de anjo. Mas também para os desfiles de carros alegóricos na Festa da Uva da cidade, trajando roupas típicas da Itália, pois o município formou-se a partir dos imigrantes italianos que se radicaram no entorno de Jundiaí.

 
                     http://festadauva.com.br/atracoes/desfile-de-cavaleiros/
                                               
                                             

O mundo da literatura me foi apresentado bem cedo: pequenas fábulas, livros ilustrados e o mundo encantado de Monteiro Lobato conheci aos 10 anos - li todos os volumes da coleção, emprestados da biblioteca da escola. Depois vieram os contos das Mil e Uma Noites e essas escolhas já indicavam para onde eu iria caminhar - em direção à Cultura Popular. Só descobri isso há pouco tempo.

Quando tinha 12 anos acompanhei meus pais de mudança para a cidade de Campinas e lá permaneci até 1980. Foi lá que terminei de cursar o ginásio no Colégio Estadual do Taquaral e ingressei no 2º grau, optando pelo curso médio Científico. Frequentei ateliers de pintura e cursos técnicos de violão, de inglês e iniciação ao alemão. Foi em Campinas que me casei e tive duas filhas. Criei uma Oficina de Pintura para iniciantes em Artes Plásticas e o mantive por dez anos. Comecei o curso superior de Artes Plásticas interrompendo, após o 1º ano, por questões de doença na família. 

Na PUCCAMP, Laura Della Monica foi minha professora de Folclore Brasileiro, mulher notável, grande estudiosa do folclore, estava no grupo de pesquisa de Mário de Andrade quando ele faleceu; aprendeu muito com o grande mestre. Por isso, soube passar com paixão todo o conhecimento que tinha e mais, nos conquistou para a pesquisa. Foi aí que me dei conta de que já estava enredada pelo assunto e me enamorei por essa temática.

Sobre Mato Grosso do Sul posso dizer que conheci Corumbá, em 1967, após longa viagem no trem da Noroeste do Brasil. Desde então foi um ir e vir para essa terra que, à princípio, me parecia distante do tempo e da civilização – um olhar de adolescente residente em Campinas, onde aconteciam os grandes movimentos sociais, musicais, tecnológicos. Chegar a Campo Grande, com asfalto apenas em um trecho da rua Calógeras e me deparar com figuras de peões sentados no bar ou lanchonete, ouvindo música sertaneja, era estar “fora do tempo”, principalmente quando a moda era rock’and’rol e jovem guarda. 

No entanto, esse cenário, somado às belezas do Pantanal, me prendeu para sempre neste pedaço de chão, que mais tarde fui desvendando o grande chão batido, que emprestou o nome para o meu livro. 

Em 1980 mudamos para Corumbá e três anos depois para Campo Grande, onde pude retomar os estudos de Artes na UFMS. Concomitantemente passei a lecionar no Colégio Dom Bosco, para o 2º grau e na Escola Municipal Adair de Oliveira – Vila Nhanhá, recém-inaugurada, para alunos do ensino fundamental, 5ª à 8ª séries. Apesar do pouco tempo que permaneci nessa escola, meu nome foi escolhido, entre alunos e professores, para ser a patrona da biblioteca da escola. Biblioteca Municipal Profª Marlei Sigrist foi um presente recebido em 1989.

       
                    Projetos aplicados com alunos da UFMS na prática educativa 

                
                    Projeto Folclore com alunos da Escola Municipal Adair de Oliveira (para o Festival da Cultura)

Em 1986, já formada no curso superior, ingressei na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul-UFMS como professora contratada do, então, Departamento de Educação-CCHS, que mais tarde foi divido em outros departamentos, possibilitando a criação do Departamento de Artes e Comunicação-DAC, do qual fiz parte até a aposentadoria. Em 1987 fui concursada e efetivada no sistema de dedicação exclusiva. Lembro-me que os tempos eram outros, havia motivação do corpo docente em trabalhar, inovar, propor. Foi nesse clima que encontrei motivos para me espelhar, afinal os que se tornaram meus colegas de trabalho antes haviam sido meus professores. Havia muito a se fazer e a postura de companheirismo dos colegas favoreceu o desenvolvimento de um trabalho prazeroso e a motivação para cursar, posteriormente, o mestrado. 

Por mais de duas décadas na UFMS desenvolvi vários projetos de pesquisa e de extensão, principalmente na área da Cultura Popular. Criei grupos de danças folclóricas - o Sarandi Pantaneiro, o Camalote e os grupos mirins do projeto Camalote vai à Escola. Durante esse tempo recebi muitas homenagens e títulos de reconhecimento da sociedade civil de alguns municípios do estado. O currículo resumido, porque é formal, encontra-se no próximo link.


                      
               
                                             
Por esses motivos posso olhar minha trajetória no DAC, sem receio de me equivocar. Não tenho dúvidas de que aqueles bons tempos me deram a sustentação para superar aquilo que vivenciei nos últimos anos daquela instituição: a instalação da miséria material, espacial, salarial e, às vezes também a administrativa. 

Tenho a certeza que, nesse contexto, não deixei de ter responsabilidade, assiduidade, postura ética e, principalmente, compromisso com as pessoas envolvidas no processo educacional, principalmente com os alunos. Essas posturas evidenciaram-se na produção que apresentei anualmente ao DAC, por meio das avaliações do SIAD, da GED e outras realizadas antes mesmo da criação do SIAD (Sistema Institucional de Avaliação Docente). O ensino atrelado à pesquisa e à extensão sempre foi minha meta e acredito que tenha conseguido essa integração, comprovada com os projetos, as publicações, as conferências e palestras (locais e nacionais) e as repercussões e desdobramentos que tudo isso provoca na sociedade regional no campo da educação, da comunicação e do turismo. 

Assim venho trabalhando, mesmo após alguns anos de aposentadoria, em projetos culturais que me dão muito prazer em executá-los. São quase três décadas praticando o ensino de danças tradicionais regionais a uma infinidade de pessoas oriundas de escolas, universidades, sociedade em geral, dispostas a conhecer e dançar as tradições da nossa cultura. Criei uma escola, sem ter uma sede até hoje, mas batalhando, por mais de uma década, por um espaço físico para instalação da Estação Folclore. Abri espaço para uma área cultural, antes inexistente - a cultura tradicional regional, que apenas era lembrada como "curiosidades". Ela se impôs e se dignificou, tornou-se mais conhecida no Brasil a partir de publicações, comunicações em congressos brasileiros e internacionais e ocupação de espaços midiáticos.

Apesar disso, dentro de casa, ou seja, no próprio estado de Mato Grosso do Sul, muita coisa ainda deve ser feito. As classes políticas e empresariais olham para esse trabalho de valorização das raízes culturais apenas como "negócio não rentável" e nada aplicam na potencialização do setor, que pode trazer muitos dividendos no campo educativo, turístico, comunicacional e cultural. A sociedade ainda não acordou.

Mesmo assim, continuo afirmando que eu não morri, estou bastante sóbria e com energia para caminhar muito tempo ainda com as pessoas que desejarem partilhar do meu trabalho. 

                                            Marlei Sigrist



Estas são duas dentre as centenas de mensagens que tenho recebido e colocado em molduras, pois devem ser lembradas sempre:



terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

MINI CURRÍCULO


MARLEI SIGRIST    -   e.mail: marleisigrist@gmail.com 


Formação 
. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), 1997. 

Atuação 
. Acadêmica Cadeira n.9 da Academia Feminina de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul. Posse em sua instalação em abril/2019.
. Acadêmica Cadeira n.10 da Academia de Letras do Brasil/Seção de Mato Grosso do Sul, posse em 2012.
. Secretária (atual) da IOV do Estado do Mato Grosso do Sul e Região Centro-Oeste/ INTERNATIONALE ORGANISATION FÜR VOLKSKUNST- Áustria [Organização Internacional de Folclore e Arte Popular/UNESCO]. 
. Membro Fundadora da Comissão Sul-Mato-Grossense de Folclore (Presidente nas gestões: 2001-2005, 2005-2009, 2009-2013 e 2016-2019 e Vice-Presidente (gestão 2013-2016). 

. Pesquisadora da Rede FOLKCOM / Cátedra UNESCO de Comunicação no Brasil / UMESP, participando de sua 1ª diretoria, como Vice-Presidente. 
. Professora Adjunta (aposentada) do Departamento de Arte e Comunicação, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, desde 1987, ministrando aulas nos cursos de graduação de Artes Visuais, Música, Ciências Sociais e nos cursos de pós-graduação Imagem e Som e Educação em Arte e Novas Tecnologias na UFMS; Pós em Dança/UCDB/MS; Pós em Turismo/UNIDERP/MS; Pós em Ensino da Arte/UNIGRAN/Dourados/MS. 

. Realizou inúmeras pesquisas na área da Cultura Popular Regional, no Departamento de Arte e Comunicação/UFMS. São pesquisas que buscam descobrir e valorizar o conhecimento empírico do homem sul-mato-grossense, especialmente o pantaneiro, em seu próprio universo cultural. Os estudos contemplam áreas abrangentes que vão da habitação aos costumes, da alimentação às festividades, do mítico ao religioso e suas relações com o ambiente em que vivem os homens simples, em grande parte, responsáveis pela formação histórica e cultural de uma região importante do planeta Terra – o Pantanal. Os projetos de pesquisa dos últimos anos estão concentrados na área da folkcomunicação (interpessoal e/ou midiática). Os resultados das pesquisas estão publicados em forma de livros e artigos em periódicos acadêmicos. 

. Orienta projetos de conclusão de curso em Artes Visuais, Pedagogia, Ciências Sociais; projetos de iniciação científica e projetos de Cursos de Especialização na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Universidade Católica Dom Bosco e UNAES. 

. 40 cursos e oficinas ministradas em Mato Grosso do Sul para estudantes de diversas universidades, professores das redes de ensino e guias de turismo, como atualização e reciclagem de profissionais, com objetivos de incentivar a valorização da cultura regional e multiplicar esse conhecimento através da educação. 
. 12 coordenações de eventos culturais e acadêmicos. 
. 14 projetos de extensão e de ensino executados na UFMS. 
. 58 participações em congressos, encontros e simpósios, nos quais apresentou 35 trabalhos – resultados de pesquisas sobre a cultura popular em Mato Grosso do Sul, além de conferências e participação em mesas-redondas. 
. 70 palestras proferidas para profissionais da Educação, Turismo e Cultura. 
. 25 artigos científicos publicados em periódicos acadêmicos nacionais, além de artigos publicados em jornais e sites na Internet, como: (www.terrasms.com (colunista, 19 artigos 2003-2005); www.pantanalms.tur.br – Folclore em MS), www.cocat.art.br – Cultura Brasileira) 


Publicação de livros   (e capítulos de livros): 
.Mestres do Sagrado - 2014 - analisa a Festa do Divino Espírito Santo da família Malaquias, em Figueirão/MS, (centenário da festa), produto do mestrado, reelaborado e atualizado; investimento do FIC – Fundo de Investimento Cultural do Estado de Mato Grosso do Sul. 


.Chão Batido: a cultura popular em MS (1ª ed. 2000 e 2ª ed. - 2008) .

.Pantanal: sinfonia de sabores e cores – 2005, publicação português/inglês (em co-autoria com o Senac Nacional), sobre a culinária pantaneira. 

.Propostas Abertas, em co-autoria com mais três autores (2007), Governo de MS (destinado ao ensino da Cultura Regional nas escolas). 

.Manifestações da Cultura Popular (capítulo contido no livro Cultura e Arte em MS), 2007, Governo de MS (destinado à atualização dos professores). 

. Comunicação macro-regional: folkmídia num espaço transfronteiras (capítulo contido no livro Regionalização Mídiática, Org.José Marques de Melo e outros/Universidade Metodista de São Bernardo do Campo/SP), 2006. 

Limpa Banco e Entre tabocas, pés-de-garrafa e tererés. Cadernos de Cultura Popular: (1998). 


ARTIGOS

 . AFLAMS - Um ano, o primeiro de muitos. Jornal O Progresso, 30/04/2020.

. História de um Dito Cujo. Conto para o livro Era Outra Vez. Organização Ana Maria C. Bernardelli e Fabio Gondim. Campo Grande: Life Editora, 2020, p.   (no prelo)

. A Picareta. Conto para o livro Era Outra Vez. Organização Ana Maria C. Bernardelli e Fabio Gondim. Campo Grande: Life Editora, 2020, p.   (no prelo)

.Yopará” and “NhengatuCross-border - Translingual Practices in the Border Region: Mato Grosso do Sul/Brazil-Paraguay. 2019 (aguardando publicação em revista estrangeira)

.“Yopará” e “Nhengatu” Transfronteiriços - Práticas Translinguajeiras na Região de Fronteira: Mato Grosso do Sul/Brasil – Paraguai. 2019 (a ser publicado no Brasil)

Margarida Neder, uma mulher mais que especial. Artigo para o livro Margarida Neder – As marcas de uma mulher, Norma Jornada, 2020 (no prelo)

. Uma trupe fantástica. Conto Infantil para o livro Era uma vez. Organização Ana Maria C. Bernardelli e Fabio Gondim. Campo Grande: Life Editora, 2019, p.65-68.

. Propostas Abertas, em co-autoria com mais três autores, Governo de MS (destinado ao ensino da Cultura Regional nas escolas), 2007.

. Manifestações da Cultura Popular (capítulo contido no livro Cultura e Arte em MS), Governo de MS (destinado à atualização dos professores), 2007.

. Comunicação macro-regional: folkmídia num espaço transfronteiras (capítulo contido no livro Regionalização Mídiática, Org. José Marques de Melo e outros/Universidade Metodista de São Bernardo do Campo/SP), 2006. 

.Rituais do cordão de São João de Corumbá/MS no roteiro turístico brasileiro (artigo do capítulo A folkcomunicação nas Festas Populares) do livro Folkcomunicação na Arena Global: avanços teóricos e metocológicos (Org. Cristina Schmidt, Ed.Ductor, São Paulo), 2006. 

.Virgulino França - artigo para o livro Vozes do Artesanato, da Fundação de Cultura de MS, 2010. 

. Jorapimo - artigo para o livro Vozes das Artes Plásticas, da Fundaçãode Cultura de MS, 2012.  

. Hibridação (artigo no livro Metamorfose da Folkcomunicação – antologia Brasileira, Editora Editae Cultural-SP (Org.José Marques de Melo e Guilherme Moreira Fernandes), 2013. 



Produção Cultural e Artística 

Produção e direção geral do espetáculo musical Peabiru – Encontros Culturais, encenado em 2013 e 2014 em Campo Grande (Teatro Glauce Rocha), Teatro da Unigran/Dourados e Curitiba (Memorial de Curitiba).

. Produção e direção geral do espetáculo musical AnDanças: lendas e danças folclóricas na fronteira Oeste, encenado no período de 2006 a 2009 em diversos teatros em Mato Grosso do Sul, Campinas/SP, Vinhedo/SP, Olímpia/SP. 

. Coordenação do Ponto de Cultura Camalote e direção do Grupo Camalote - Danças Folclóricas Regionais - 2003-2014.

-Produção e direção do vídeo-documentário em VHS Folia de Reis em Paranaíba/MS, 1995. 

- Produção do vídeo-documentário Festa dos Santos Reis em Campo Grande - 22 min. (roteiro, texto e direção), produção independente, 1998.

-Ilustração do Dicionário do Folclore Brasileiro (de autoria de Luís da Câmara Cascudo), para a Editora Global, na edição de 2000. 

- Cartões Postais (2 fotos), para o Álbum Coletivo Cartões Fotográficos "Turismo com Ciência”, editado pela Universidade Federal de MS, set/2001. 

-Diversas exposições de pintura, dentre elas Caminhos do Pantanal e exposições de fotografia pretoXbranco Festa dos Santos Reis: foliões e tipos populares – da festa de Paranaíba.



Distinções 
. Patrona da Biblioteca Profª Marlei Sigrist, da Escola Municipal Adair de Oliveira / Campo Grande/MS, desde 1989. 

. Membro do Conselho Estadual de Cultura de Mato Grosso do Sul no período de ago/2000 a julho/2001. 

. Membro do Corpo Editorial da Revista PROSA, UNIDERPMS, 2003.  

.Vice-Presidente da Rede Folkcom da Cátedra Unesco de Comunicação no Brasil/ Universidade Metodista de São Paulo – gestão 2002-2006. 

. Fundadora e diretora do 1º Grupo Parafolclórico de Danças em Mato Grosso do Sul, o Sarandi Pantaneiro, no qual permaneceu de 1990 a 1996. 

. Coordenadora do Ponto de Cultura Camalote, que mantém o Grupo Camalote e diversos grupos mirins oriundos do Camalote vai à Escola. Todos eles representam e divulgam as danças folclóricas de Mato Grosso do Sul em festivais e eventos culturais do Brasil. 

. Atual Presidente de Honra do Grupo Camalote-danças folclóricas, o qual coordenou no período de 2003-2016.

. Agraciada com o título 100 Mulheres Pioneiras em 100 anos de Campo Grande, em setembro/99, pela Business Professional Women: Associação de Mulheres de Negócio MS - BPW e Prefeitura Municipal de Campo Grande/MS. 

. Homenageada pela BPW na Cerimônia das Velas 2004 - “Vida e Paz no Planeta Terra”, pelas contribuições científicas sobre a cultura regional (março/2004). 

. Troféu FOLKCOM 2005, da Rede Brasileira de Folkcomunicação – Cátedra Unesco para Comunicação, Teresina/Piauí, 2005. 

. Certificação de Honra ao Mérito, Cátedra Unesco/ Metodista de Comunicação 1996-2006 (dez anos de Rede Folkcom). 

. Título Amigo da Cultura, ofertado pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, dez/2007. 

. Selecionada (MS) para o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade: Salvaguarda de Bens Imateriais Regionais, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. 2008. 

. Laureada com o Prêmio Destaque Cultural 2009, promovido pelo Fórum de Cultura de Mato Grosso do Sul, em dezembro de 2009. 

. Homenageada pelo SESC Mato Grosso do Sul, Projeto SESC Balzaquianas em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, março de 2010.

. Consagrada com o título de IMORTAL da Academia de Letras do Brasil-MS, ocupando a Cadeira nº 10/ALB/MS, por força da expressão literária demonstrada em MS e divulgação no Brasil e exterior, 2012. 

. Troféu XXIX UNIARTE, Unigran-Dourados-MS, pelo conjunto de pesquisas, produção e divulgação da Cultura Popular Regional), 2013. 

. Troféu Destaque, durante o 1º Festival Sul-Americano de Folclore, Ponta Porã, 2013. 

. Homenageada em Sessão Solene de Concessão da Medalha Legislativa do Mérito Educativo Campo-grandense, pela Câmara Municipal de Campo Grande, por indicação da Vereadora Grazielle Machado, 2013.

. Concessão do Título Honorário de Cidadã Campo-grandense, pela Câmara Municipal de Campo Grande, por indicação do Vereador Eduardo Romero, 23/08/2018.

. Consagrada com o Título de IMORTAL da Academia Feminina de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul, ocupando a Cadeira de n.9, como Membro Fundadora dará seu nome a essa cadeira após sua morte.


VÍDEOS ENTREVISTAS



www.youtube.com/watch?v=lTRAAsq-jAU  
Carmen Cestari entrevista a arte-educadora e pesquisadora Marlei Sigrist no programa Primeira Pessoa da TV Brasil Pantanal.
Marlei Sigrist é autora do mais amplo estudo do folclore de Mato Grosso do Sul. Fundadora do grupo de danças típicas Sarandi Pantaneiro e atualmente do grupo de danças típicas Camalote. No programa ela fala de suas andanças pelo estado em busca de catalogar as representações da cultura popular. Fala da proposta do Museu do Folclore e do Grupo Camalote, que é referência internacional em danças regionais de MS.

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https://www.youtube.com/watch?v=5EmFwFSMOs8
Identidade MS - entrevista Marlei Sigrist - grupo folclórico Camalote

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https://www.youtube.com/watch?v=pKQV0mJx2QY
CONHEÇA O GRUPO CAMALOTE 
Vídeo Promocional do Grupo de danças folclóricas CAMALOTE, da fronteira Oeste brasileira, pantanal, cerrado, lendas. O grupo está  sediado em Campo Grande-MS- Brasil.

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https://www.youtube.com/watch?v=bsqqneNadSA
MS Record - Grupo Camolote apresenta folclore e ritmos de MS em forma de dança na Capital. O folclore e o ritmo de Mato Grosso do Sul juntos no palco o grupo Camalote apresenta hoje em Campo Grande o resultado de décadas de pesquisa de uma professora da Universidade Federal. O grupo foi criado há dez anos para promover o resgate e a valorização da cultura popular regional. Um trabalho feito com paixão e alegria.

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http://redeglobo.globo.com/tvmorena/meums/noticia/2014/09/meu-ms-educadora-fala-do-grupo-folclorico-camalote.html

TV Morena/Rede Globo - Meu Mato Grosso do Sul 
Educadora conta história do grupo folclórico Camalote
Marlei Sigrist acredita que é possível divulgar o estado por meio da dança
Marlei Sigrist professora, pesquisadora e fundadora do grupo folclórico Camalote conta a história de como surgiu o grupo e do novo espetáculo que está sendo produzido. Camalote tem 11 anos de existência e se apresenta em todo o estado e também fora dele divulgando a cultura do de Mato Grosso do Sul. 

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CIRANDA PANTANEIRA
https://www.youtube.com/watch?v=ywgq_ggvg24
Coral da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul-ALMS e Grupo Acaba cantam Ciranda Pantaneira - Grupo de Dança Camalote


CHALANA
https://www.youtube.com/watch?v=vZi635Zrkzs
Coral ALMS canta Chalana e Grupo Camalote participa
Lançamento do CD do Coral dos Servidores da Assembleia Legislativa/MS, dia 05/11/2013, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, Campo Grande/MS.

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